Às vezes vivemos dias e noites iguais
Repetimos sonhos que não são reais
Qual é o problema?
O que a vida quer nos ensinar?
Eu vivo neste dilema
Estou no caminho certo ou é assim o meu caminho?
Subidas e descidas
Oscilações
Decisões
Decepções
Aonde eu vou parar?
Em que lugar chegar?
Para onde a vida quer me levar?
São tantas situações, suposições e distrações
Algo se repete e vejo que foi aquilo que não foi aprendido
Mas como aprender?
Se estou acostumada a amar, perdoar e esquecer
Não descobri ainda o que a vida quer me ensinar
Só escuto lá de cima ela gritar:
- Menina, se prepara que mais coisa ainda virá.
Às vezes não sei para onde vou, aonde errei e para qual lugar estou indo...
Mas consigo parar e observar como este mundo é lindo
São poucos, mas belos momentos, quando eu sinto esses sentimentos de verdadeiro agradecimento
Que não importa para onde a vida quer me levar
Mas sem dúvida ela quer me ensinar a ser feliz e me superar.


Obrigada,
Pauline Alves.

Resultado de imagem para perdendo o medo na solidao


E foi assim, no meio disso tudo, um nada no meio de um tudo cheio de muitas coisas boas, e algumas cicatrizes ruins, que ainda tentam doer.
E nessa subida e também nessa descida, oscilações.
Oscilam as emoções.
Oscila a dor, o amor, a saudade, a raiva e o rancor.
Mas sempre com um amor sustentando todos os pilares normais e os novos que surgiram escuros para atrapalhar.
Alguns acabam caindo, mas logo são reerguidos. Porém, com o balanço eles tendem a cair de novo.
Às vezes precisam ficar escondidos, sozinhos ou desaparecidos, até o balanço parar e eles voltarem a em pé ficar.
Mas o balanço sempre está lá.
E isso quer dizer que nunca erguido esse pilar ficará?
O pilar sabe que pode ficar lá e não sair mais, ele acha que o balanço o faz balançar e cair.
Mas em um momento ele decide ficar. Fica só e em silêncio.
Percebe que no vazio do silêncio ele descobre que mesmo se vier o balanço ele consegue ficar.
Vem um balanço diferente que o faz refletir e decidir não mais cair.
E ele percebe que só o que ele precisava para entender que queria ficar, era sentir a solidão de não ter mais nenhum pilar ao redor.
Mesmo os que fazem doer, eles o fazem crescer. Lado a lado o tornam grande, maior e o faz ficar mais forte e sem deixar o balanço o fazer cair.
O nome desse pilar se chama medo.
Quando se perde o medo, se descobre o amor, ou melhor, se recupera o que faz não querer mais cair, apenas se levantar.
O medo é perdido no silêncio, na solidão, pois só naquele momento se escuta e se sente de verdade, pois só "si mesmo" escuta sua respiração.
A mente barulhenta para. A ansiedade vem. A emoção não se contém.
Uma montanha-russa que por mais que rode, uma hora ela para.
É na parada que se pensa, que se decide, que se define, que se entende. Que uma hora ela tem que andar, e não importa quantas voltas e quantas oscilações. O que se entende é que tem que enfrentar.
Não tenha medo quando ela parar, pois sentirá medo quando ela voltar a andar.
Viverá apenas com medo.
Se libertará e verá que o medo é um grande amigo que tira o embaçado que ficou quando todos os pilares se moviam na sua frente ao mesmo tempo.
Respira e enxerga só um. Um motivo que fez você ter esse medo.
Voltando um pouco.
Era amor.
Agora pode respirar e continuar depois desse medo.
Que ainda tem amor.
Que ainda tem amor...
Eu não sei se você lembra sobre quando tudo começou, mas reparei que muito do nosso hoje, principalmente problemas e estresses são por causa de rede social.
Vou falar baseado no meu tempo de vida, pois é o que eu sei e é que eu vivi, óbvio.
Eu vou chutar que quando eu tinha uns 14 anos chegou um computador na minha casa, bem lerdo, tinham uns jogos que eram iniciados pela tela preta que você dava comandos. Não existia aquela tela linda de início do Windows. Eu jogava um jogo de vôlei com o gráfico horrível e minha tia me emprestou um disquete, olha isso, lembrei agora, era disquete naquela época. Então, ela me emprestou um disquete do jogo Carmen San Diego, era de detetive, um jogo bem legal, eu gostava. Enfim, acho que era na época da tela preta mesmo. Enfim...
Mas eu lembro que não jogava toda hora, eu gostava de fazer outras coisas. Andar de bicicleta, jogar bola no play do prédio com meus amigos, falar no telefone por horas com as minhas melhores amigas, ver algum programa de tv com meus pais, final de semana era lei ir fazer trilhas com meu pai em uma reserva florestal, e tinha até o momento de jogar video game.
O que era mais legal mesmo nessa época era a escola. Eu gostava de assistir aula e estudar. E estar com meus amigos que sentavam-se nas carteiras ao lado era mais divertido ainda. As brincadeiras no recreio, as zoações, enfim... e as idas para a casa da minha avó depois da aula para esperar meu pai, comer a comida gostosa dela e brincar com meus primos, ou brigar, hahaha, era ótimo.
Focando no assunto: tecnologia.
Eu não lembro muito bem se o "icq" foi ao mesmo tempo que o orkut, ou se veio antes...não sei. Vou falar de cada um deles. Eu adorava o icq, achava o máximo ser um número e conversar com meus amigos. Nossa, era tanto assunto que poderíamos ficar um bom tempo ali na frente. Mas acho que o mais legal nessa época era falar com o garoto que você estava afim do colégio. Quem nunca ficou mega feliz quando ele entrava no icq?
Ah, já estava quase esquecendo. Isso tudo não veio sem a internet ne?
Nossaaaa, quando chegou a internet foi o máximo. Eu fiz 6 e-mails no bol, porque sei lá achava o máximo ter email. hahahaha. E aquele barulho da internet discada? A gente tinha ig e uol. Meu pai pagava a uol por causa do email dele para trabalho e a internet era mais rápida. IG era gratuito e demorava séculos para conectar. Mas quando conectava era uma alegria. E tudo demorava para abrir, e a gente esperava ne? Sem estresse. Hoje se demora a carregar uma página 1 segundo a mais, estamos querendo quebrar a máquina. Pelo menos, eu fico assim (louca?). Eu gostava de entrar no bate papo da uol, combinava a sala exata com meus amigos e ficávamos zoando os outros desconhecidos. Nossa, que divertido. Acredite, era divertido.
Mas tentando resumir mais um pouco. Surgiu o MESSENGER... Windows Live Messenger. Aquele bonequinho verde e azul ou verde ou azul, risos. Aquilo era demais, adorava chamar atenção na tela das pessoas, entrar invisível e sair e entrar para aquela pessoa vir falar comigo. Objetivos de vida que davam muita alegria. Orkut então, era nosso cartão postal, contar no "about me" sobre você, colocar a letra daquela música que te definia hahahaha, criar álbuns com fotos de resolução péssima, mas escolhidas a dedo para nos acharmos lindas.
Mas tem uma coisa importante sobre o orkut e sobre o messenger e icq, naquela época a gente tinha todas essas redes conectadas com as pessoas que faziam parte do nosso dia a dia. Pelo menos eu reparava isso na minha e na dos meus amigos. A lista de amigos deles eram de pessoas que eles viam todo dia no colégio, no curso ou no esporte que praticavam. Não eram pessoas que "não existiam". A conexão pelo computador era uma extensão do que se vivia no mundo real. Era esse o sentido dessa conexão. Falar sobre o dia, combinar do dia seguinte e rir um pouco. (Hoje se inverteu ne?).
Ah, eu jogava THE SIMS. Passava horas em frente ao computador construindo casas, naquela lerdeza de pc na época, porque o computador apesar de ser uma carroça ele fazia a alegria das pessoas. Quantas vezes minha mãe me expulsou do pc porque eu não parava de jogar THE SIMS.
Só que tem uma questão, eu não deixava de fazer outras coisas para jogar no pc. Eu tinha muita energia, aproveitava muito bem o dia todo, estudava, brincava com os amigos, ia para a rua, para o curso, para o vôlei, e nos finais de semana sempre tinha muita atividade com meu pai e meus amigos. Tinha a praia, pegar onda de body board, deixar minha mãe louca porque eu era uma magrela que não tinha medo de ir para o fundo do mar sozinha. Sério, se não fosse meu pai indo me buscar lá no fundo quase depois da arrebentação, eu não duvido que eu tentaria chegar em alguma ilha. Esse "sem medo" era muito bom. Eu entrava no pc para visitar ele...apenas. Não sentia falta dele na praia, por exemplo.
Entre várias fases da vida, um dia surgiu o facebook, depois o instagram e depois o whats app.
Não sei em que dia, ano ou momento que o mundo virou, mas virou mesmo na vida de todo mundo. Pelo menos na minha vida tudo foi mudando aos poucos que quando eu vi, fui para dentro de outro mundo. Veja se consigam acompanhar meu raciocínio. Eu era uma pessoa, em cima do planeta terra, presa pela força da gravidade, fazia parte apenas desse mundo. De repente veio uma luva em formato de um globo e me colocou dentro dela com milhares de outras pessoas. Tipo, é como se eu estivesse em um mundo dentro de outro mundo, ou existissem dois mundos.


A vida ainda existe fora desse outro mundo, porém, é como se o mundo 2 tivesse tomado o lugar do mundo 1 e a gente visitasse o mundo 1 agora. Entendeu o que eu quis dizer?
Vamos fazer uma leve reflexão juntos, sem generalizar, pois sei que tem pessoas que nem se atreveram ainda a pisar no mundo 2. Bom para elas, eu acho.
A nossa vida gira ao redor de um aparelho chamado celular. Dentro dele eu tenho meu antigo icq, messenger, jogo de vôlei, carmen san diego, todos os meus amigos, todas as minhas fotos, meu facebook, meu instagram, meu whats app. Minha vida, as coisas que eu fazia também quando era criança longe da tela do computador, estão hoje também em um aparelho de celular, cheio de tecnologia, uns mais tops do que os outros. Eu sinto falta do meu celular na praia, para tirar foto e mostrar no instagram para os meus amigos que dia perfeito que tava na praia (ohhhhhhh!).
Agora passamos para a análise. Você passa mais horas nesse mundo 2 com seu dispositivo ou no mundo 1, visitando o dispositivo de vez em quando?



Acredito que 99,9% das pessoas do mundo, vivem no mundo 2 completamente maior parte do dia e das horas vivendo através do dispositivo que esse mundo inventou.
Já parou para pensar que nós fomos abduzidos e não sabíamos?
Meu orkut, na lista de amigos, continha todos os meus amigos que eu brincava e via durante a semana. Hoje, no instagram, tem gente que me segue que eu nunca vi pessoalmente, e tem gente que eu sigo que se eu encontrei ou fiz um programa 1 vez no ano ou em anos, é muito. Loucura né? Devet ter até pessoas que "não existem" ali...rs.
Postamos, tiramos fotos, contamos nossa vida para que desconhecidos e conhecidos acompanhem. E tem gente que ganha dinheiro com isso. Bizarro, não acham?
Hoje ter curtidas nas fotos, pessoas seguindo sua vida, te admirando, mandando directs, é algo maravilhoso. Será? Não sei também, não posso julgar os outros e a forma que eles levam a vida deles. 



Mas posso falar do que vejo, do que sinto e do que aconteceu comigo e com quem eu conheço.
Tenho uma amiga que virou blogueira. É até estranho, nunca mais a vi pessoalmente, só por foto. É tanta história que ela grava nos vídeos do instagram, que parece que eu to com ela todo dia, eu sei de tudo. Eu sei de mais do que eu sabia quando eu a via quase todo dia. Coisa estranha ne? Por isso que eu falo. Estamos em transição para um novo mundo. O mundo que existe, esse mundo 2 que nos envolveu com uma luva, nos abduzindo, criando um dispositivo chamado celular que nos conecta tanto pessoalmente como profissionalmente.
Será que um dia até relacionamentos, ter filhos, e praticar esportes será virtualmente? Sério... não existem mais limites. Acho que o mundo 2 pode ser chamado de mundo sem limites.
Traição antigamente era sair com outra pessoa na rua ou no shopping, no motel, no cinema ou na festa. Hoje, curta a foto de um cara gostoso ou de uma mulher gostosa no instagram, comece a seguir uma pessoa nova, e deixe seu cônjuge vir para ver a M que vai dar...hahaha. Quem nunca? Ah, você não? VALEU BUDA! hahahaha.
Enfim, vivemos online.



Eu ia para a escola, depois almoçava, ia para o curso, jogava vôlei, via programas irados de tv com meu primo na casa da minha avó, corria atrás do gato e do cachorro, levava esporro da minha mãe porque demorava a subir do play e no final do dia eu entrava na internet, conversava com meus amigos e no dia seguinte os via na escola.
Hoje, a criança vai para a escola do mundo 1, mas está no mundo 2. Ela leva o celular, mexe durante a aula no whats app, no face e no instagram, vendo pessoas que conhece e que não conhece, mostrando a sua vida para as mesmas. Ela vai para o recreio e fica no whats app, no face e no instagram, vai jogar uma partida de queimado ou vôlei, e depois entra no whats app, no face e no instagram. Volta do intervalo pra aula, anota a matéria e quando a professora para de escrever a criança entra no whats app, no face e no instagram. Ela pega a van para a casa ou vai no carro dos pais, responde algumas perguntas e entra no whats app, no face e no instagram. Ela precisa postar uma foto em tal horário porque vai dar mais curtidas. (?!). Depois, chega em casa, come, brinca com o cachorro e faz fotos para historias do instagram. Vai para o quarto mexe na tv, e pega o celular... e pega o celular... e pega o celular... antes de dormir entra no whats app, no face e no instagram. Acorda ela entra no whats app, no face e no instagram.
Eu. EU. Eu ia para a escola. Hoje sou adulta. Hoje vou para a faculdade, entro no whats app, no face e no instagram. Me arrumo, como, mexendo no whats app, no face e no instagram. Namoro, depois relaxo e entro no whats app, no face e no instagram. Pratico esporte e no intervalo eu entro no whats app, no face e no instagram... e e e e e e.... entra no whats app, no face e no instagram..... e e e e entra no whats app, no face e no instagram. e e e e e e e e... (ih deu pane).
Estou doente? Estamos ne? Acho que não sou só eu quem faz isso, cada um faz em uma intensidade. 




Mas será que você não está sempre online, sempre disponível? Fazendo tudo sempre ligado, ou depois de fazer tudo, necessitado a estar ligado? Vício ou não, bom ou ruim... um fato: outro mundo, mundo 2, fomos abduzidos, estamos envolvidos, talvez um caminho sem volta, estamos em transição.
Mas, pensando bem, o mundo 1 é tão bom, ele é a base, sem ele o mundo 2 nem teria existido. Acho egoísmo o mundo 2 roubar a gente do mundo 1. Acho falta de consideração abandonarmos o mundo 1 para ficarmos maior parte do tempo vivendo o mundo 2. O mundo 1 ta ficando esquecido, triste, poluído e morto.
Fica uma reflexão e uma conclusão:
Quando vamos perceber que temos tão pouco tempo para viver a vida e estamos vivendo através de vias não físicas, conexões virtuais, deixando para amanhã o reencontro com aquele amigo que você via toda semana no colégio e depois ia continuar o papo no "ICQ"? Quando vamos lembrar o que era fazer algo sem deixar o celular com som do lado pois ele pode apitar e chegar algo para você por mensagem ou por curtida? Quando vamos voltar a enxergar o mundo 1 como ele realmente é? E ver que o mundo 2, será sempre "2", o segundo, o qual deveríamos apenas visitar...


Boa vida para você.



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Comecei a perceber que quanto mais velho a gente fica tudo parece mais difícil.
Não sei se é porque a gente tem medo de envelhecer e morrer, ou se vamos tomando mais consciência do aqui e do agora, que precisamos aproveitar cada vez mais.
Envelhecer e morrer, muda a disposição, vai embora a beleza, muitas coisas já foram vividas e muitas perdem a graça.
A consciência das coisas vem com as dúvidas, sobre o que queremos, o que erramos e se ainda sonhamos.
E os nossos sonhos de quando éramos tão jovens?
Muitos não estamos aonde gostaríamos de estar. Mas e o "era para ser", o "tudo acontece na hora que tem que acontecer", o "cada um tem seu tempo" e o "nada é por acaso"? Cada vez que tomamos mais consciência das coisas ao envelhecermos, nenhuma dessas frases faz mais sentido.
Elas dão lugar ao: o que poderia ter feito? o que poderia ter sido diferente? porque fui tão burra? aonde errei?
E nos vemos de novo em um caminho de esperança para novas oportunidades, já que tudo acontece na hora certa, tentando ser positivos para o que vem de novo por aí.
Mas e aí? Era para ser isso mesmo? Ou o que é?
Não sabemos... talvez nunca saibamos.
Somos robôs, acordamos, comemos, vivemos o que temos que viver naquele dia, comemos, comemos, tomamos banho, escovamos os dentes, dormimos...e tudo de novo, na ordem e na quantidade que tiver que ser. E precisamos de dinheiro para sobreviver.
Uma semana, cinco dias de trabalho, dois para descansar, correrias, problemas e alegrias.
Estou ficando mais velha, muita coisa aconteceu na minha vida.
A certeza que eu tenho é que sou responsável por todas. Com relação as minhas decepções apenas me pergunto: por que está acontecendo isso?
De repente as coisas ficaram diferentes, meu mundo virou em todos os sentidos...
Eu sigo ai, seguindo, vendo qual é, mas com mais medo, porém positiva, encarando os novos desafios com a mesma empolgação que encarei os primeiros, lá trás de alguns sonhos que até já morreram.
E será que é assim mesmo? Tudo morre? O dia passa, o que passou então morreu, porque não existe mais.
Medo do que vem por aí. Medo do que ainda vai passar. Medo do dia em que eu vou passar.
Deixarei de existir?
Então para que isso tudo? Qual foi o objetivo dessa vida? Alegrias e frustrações.
Se não era para nada, se era para eu deixar de existir igual ao ontem que morreu, continuo me perguntando porque existo então?
Pode ser sua dúvida também. Nesse texto não tenho a resposta.
Ah, como gostaria de ter.
Se ao menos eu conseguisse entender os motivos e os sentidos do viver, sabendo que um dia não existiremos mais. E se enquanto vivos não soubéssemos que a morte existe?
Será que viveríamos diferente sabendo que éramos eternos?
Passar o resto da vida ao lado de uma pessoa seria, literalmente, uma grande verdade.
Só que tem um fim... teve para muitos... e vai ter para mim. E depois? Será que vou encontrar com vocês?
Qual seria a graça de viver isso tudo se no depois isso tudo deixa de existir junto com vocês?
Ficaria eu sozinha em outra dimensão?
Ou nos encontraríamos todos então?
É difícil quando você fica com tantas dúvidas e questionamentos.
Hoje eu só consigo pensar em uma coisa, que vou vivendo, mas que sinto falta do passado e vontade de voltar no tempo. Só na época que eu não tinha medo de envelhecer e morrer.
Eu sabia das possibilidades, mas não tinha consciência de verdade.
Hoje está mais claro para mim essa realidade. Só pode ser porque ficamos mais velhos que isso acontece.
Época boa de não ter medo de nada de falar que com vinte e poucos estaria fazendo tal coisa e com trinta e poucos também...
E de repente nada se realizou como você sonhou. Não que tenha dado tudo errado. Pelo contrário, tiveram surpresas melhores do que as sonhadas.
Porém, sonhar é tão bom com o que você quer que aconteça e depois acontece exatamente igual.
Acho que o que me resta para aguentar os medos é voltar a sonhar.
Seria possível?
Que eu não perca o dom de fazer meus próprios olhos estarem a brilhar.

..................................................................................................................................................Fomos